Foto: Elias Dantas/Alô Alô Bahia
Na imagem, João Roma, Roberta Roma e ACM Neto 14 de abril de 2021 | 07:30

Esposa de Roma avalia como ‘indescritível’ a ‘decepção’ com ACM Neto

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Esposa do ministro da Cidadania, João Roma (PRB), a administradora Roberta Roma disse, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia divulgada nesta quarta-feira (14), que ficou decepcionada com o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto. Neto e a família Roma cortaram os laços políticos e de amizade após o deputado federal aceitar integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Ao impresso, Roberta Roma afirmou que era “indescritível” a “decepção” com ACM Neto, ao ser questionada pela Tribuna como avaliava o rompimento e se houve exagero por parte do ex-prefeito ao decidir não permanecer com os vínculos político e pessoal, como apontam parte dos aliados. “Prefiro não me posicionar sobre esse tema, pois tínhamos uma relação pessoal de mais de 20 anos. Fui testemunha da dedicação de João a Neto durante todo esse tempo. A decepção que senti depois da declaração dada, após a nomeação, foi algo indescritível. Mas agora é bola pra frente e vida que segue”, escreveu Roberta.

Desde o dia 12 de fevereiro, quando a nomeação de Roma foi anunciada, ACM Neto e o deputado não se falam. Na semana passada, em entrevista virtual a jornalistas, Neto evitou falar sobre o assunto e mostrou que ainda está magoado com o caso. “O que eu tinha para falar sobre o ministro, foi dito na noite em que ele foi nomeado, não tenho nada mais a falar. Não tive contato, não tenho nada para falar”, declarou. De acordo com aliados de ambos, na noite do 12 de fevereiro, Neto ligou para Roma. Disse palavras duras e de baixo calão contra o agora ex-correligionário.

O democrata divulgou uma nota para imprensa na qual lamentou a nomeação. “A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida”, afirmou. “Se a intenção do Palácio do Planalto é me intimidar, limitar a expressão das minhas opiniões ou reduzir as minhas críticas, serviu antes para reforçar a minha certeza de que me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil”, acrescentou.

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