17 de agosto de 2009 | 10:21

EXCLUSIVO: Indicação de secretário de Ciência e Tecnologia vira impasse e negociações com PDT voltam à estaca zero

As negociações entre o governo e o PDT voltaram à estaca zero, depois de um último encontro entre os pedetistas e a articulação política do governo, na noite de ontem.

O impasse estaria na decisão do governo de exigir a indicação de um deputado federal pedetista – inicialmente Sérgio Brito – para a secretaria estadual de Ciência e Tecnologia.

Seria uma forma de permitir que o vereador Erivelton Santana assumisse o mandato na Câmara dos Deputados, permitindo a posse de Heber Santana, do PSC, hoje primeiro suplente na Câmara Municipal.

Heber é filho do presidente estadual do PSC, Eliel Santana, e sua transformação em vereador de Salvador por uma estratégia do governo incorporaria automaticamente o partido ao pacote de apoiadores do governo Jaques Wagner (PT).

Num determinado momento da conversa de ontem à noite, o presidente do PDT, Severiano Alves, disse que não aceitava ser indicado para a Secti no lugar de Sérgio Brito, alegando que queriam tomar-lhe o mandato.

A partir daí, as conversas não mais evoluíram, com o PDT atribuindo a responsabilidade pelo malogro das negociações ao secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa.

Do lado do governo, entretanto, a informação é que Rui Costa não teve culpa alguma. Alega-se também que Severiano escalou-se pessoalmente para a secretaria, mas repentinamente voltou atrás.

De acordo com governistas, curiosamente, o acordo malogrou depois de uma reunião que o presidente do PDT teve ontem à noite com o ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, antes da reunião com a articulação política do governo.

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