26 de outubro de 2008 | 08:39

Wagner: “(Tem gente) achando que não sei que caneta que eu tenho”

Política Livre: Mas o prefeito disse que ele desistiu de concorrer ao governo para facilitar a sua eleição.

Jaques Wagner: Não é verdade que ele (João Henrique) fez um ato de generosidade comigo. É mentira isto. Ele me disse com todas as letras – olha, eu não quero, meu pai (o hoje senador João Durval) deixou Feira para ser candidato, ficou uma marca que não foi boa, citou Waldir (Pires, que também deixou o governo para ser vice na chapa de Ulysses Guimarães e saiu derrotado) e todo mundo sabia que ele estava no posto e ninguém dizia que havia alguma chance de ganhar aquela eleição. Eu não gosto de ficar fazendo bravata nem de ficar fazendo ameaça. Eu sou governador do Estado. Eu acho que o meu jeito humilde de ser, simples de ser, educado de ser está sendo confundido por algumas pessoas, achando que não sei que caneta que eu tenho e que poder que eu tenho e que liturgia que eu posso exigir. Então, na verdade, vou compondo, vou compondo… Agora, eu vou repetir o que eu disse no comício: não adianta dizer que eu sou bonzinho e que meu partido não presta, porque eu sou do meu partido. Então, ninguém me ganha com isto.

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