12 de fevereiro de 2009 | 09:46

João Henrique afirma que governo do Estado não ajuda na organização do carnaval

O prefeito de Salvador João Henrique (PMDB) afirmou, em entrevista concedida durante o encontro dos prefeitos com o presidente Lula (PT), que não recebe ajuda do governo do Estado para organizar o carnaval. “Encontramos um modelo péssimo de gerenciamento do carnaval, extremamente deficiente. A infraestrutura que a prefeitura monta para o carnaval acontecer custa em torno de R$ 30 milhões. Quando o meu antecessor administrava a cidade, o governo do Estado bancava tudo. Desde que eu assumi, nenhum governo do Estado me ajudou”.

“Eu não tive essa benevolência de nenhum dos dois governadores. Nem o do DEM e nem o atual do PT, com quem eu até tenho boas relações administrativas, mas o modelo é que é absurdo”, criticou. “A gente deixa de pagar a merenda escolar, os remédios dos postos de saúde, para pagar as despesas do carnaval. Tenha paciência. Minha folha de pessoal do mês é R$ 40 milhões. Então um carnaval pra mim é quase uma folha de pagamento por mês”, comparou o prefeito.

O peemedebista ainda alegou que a crise internacional dificultou o fechamento de parcerias com patrocinadores para a festa. Dos R$ 30 mi previstos em gastos, o consórcio Tudo – OCP, coordenado pelo publicitário Nizan Guanaes, segundo o prefeito, conseguiu apenas R$ 6 mi. Durante o encontro, o prefeito marcou conversas com os donos das empresas aéreas Gol e TAM, e com o Bradesco. Além das empresas privadas, João Henrique solicitou ajuda à Petrobras, mais R$ 4 milhões do governo da Bahia e aproveita esta quarta-feira em Brasília para pedir dinheiro ao Ministério do Turismo. Informações da Agência Brasil.

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