29 novembro 2024
Os ministérios da Saúde, Integração Nacional e Educação respondem por 61% dos recursos federais que, nos últimos dez anos, foram objetos de tentativa de recuperação por parte da CGU (Controladoria-Geral da União). Juntos, os três tiveram R$ 4,7 bilhões usados de forma irregular, segundo a controladoria. Já ministérios que perderam titulares durante a “faxina” do ano passado, após enfrentar seguidas denúncias de irregularidades, foram responsáveis no período por apenas 9,5% das fraudes apuradas, ou R$ 790 milhões. O total das perdas de 2002 a 2011 ficou em R$ 7,7 bilhões. Em média, uma suposta fraude é detectada pela CGU entre três e quatro anos após a sua ocorrência. A média de ressarcimento desses recursos aos cofres públicos é de apenas 15%. Entre os principais motivos para abertura de processo de tentativa de recuperação do dinheiro, o mais comum é a não prestação de contas. Levando-se em conta apenas os problemas apurados pelo órgão no ano passado, a Saúde também foi a pasta com o maior volume de problemas, seguida da Educação e da Integração Nacional. Leia mais na Folha (para assinantes).