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A fala do senador foi feita em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira 25 de setembro de 2023 | 11:24

Otto atribui a Bolsonaro avanço da criminalidade e diz que Jerônimo ‘está agindo’

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O senador Otto Alencar (PSD) atribuiu, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (25), o avanço de criminalidade na Bahia à política de desarmamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele citou, na opinião dele, os motivos da crise na segurança pública.

“Você sabe que [a violência] tem raiz social, a impossibilidade de grande parte da população, das grandes cidades, e, sobretudo, do interior, não enxergam um futuro e acabam sendo cooptados para participar de organizações criminosas. Se [as pessoas] tivessem um emprego, uma possibilidade de construir um futuro para si mesmo e para seus pais, não aconteceria isso”, disse.

“A segunda coisa, o ex-presidente da República liberou geral os armamentos para compras no Brasil, armou o Brasil. Uma sociedade armada é uma sociedade sob tensão, uma sociedade que não tem paz, então o que se comercializou de arma, se armou muito o crime organizado”, acrescentou Otto.

“Depois, essa organização criminosa que surgiu no estado do Rio de Janeiro e em São Paulo, que se espalhou pelo Brasil inteiro, [como ] o Comando Vermelho, são várias outras siglas, eu não tenho na cabeça”, emendou o senador baiano.

Para ele, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem atuado no enfrentamento da criminalidade, principalmente com investimentos no setor responsável. “O governo do Estado sempre participou investindo, agora mesmo o governador contratou 2.500 novos policiais”, disse.

“Na última sexta eu estava no Dendezeiros participando da formação de 81 novos oficiais da Polícia Militar, o governo está investindo na Polícia Civil, investindo em armas, em equipamentos e em veículos na tentativa de conter”.

Ele, na ocasião, se posicionou contra a intervenção federal. “Eventualmente surgem esses núcleos de organizações criminosas nos bairros periféricos de Salvador, como aconteceu agora em Valéria, e teve aquele confronto com a polícia federal. Não há nenhum motivo que venha a se pedir intervenção, porque o governo está agindo”, opinou.

Mateus Soares
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