30 outubro 2024
Julho é um mês especial e significativo. É um período dedicado à reflexão e à ação em prol das mulheres negras e do combate ao racismo. A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, destaca a importância deste mês para a sociedade brasileira.
Para a vereadora Ireuda Silva, este é um momento crucial para relembrar as conquistas, celebrar a resistência e planejar ações futuras. Dia 25, por exemplo, é o Dia Internacional da Mulher Negra, Latinoamericana e Caribenha. Tradicionalmente, Ireuda conduz todos os anos nesta data o Prêmio Maria Felipa, que se dedica a reconhecer e premiar mulheres que se destacam na luta antirracista. “Julho é um mês de resiliência e, acima de tudo, de reconhecimento. É fundamental que toda a sociedade entenda a importância de valorizar e apoiar as mulheres negras, que historicamente enfrentam uma dupla discriminação: de gênero e de raça. Precisamos combater o racismo em todas as suas formas e criar políticas públicas que promovam a igualdade e a justiça social”, afirma Ireuda.
A vereadora destaca que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. As mulheres negras continuam sendo as maiores vítimas da violência, da desigualdade salarial e da falta de acesso a oportunidades. Ireuda Silva enfatiza a necessidade de políticas afirmativas e de ações concretas que garantam a inclusão e a equidade. “Precisamos de um comprometimento real do poder público e da sociedade civil para mudar essa realidade. A educação antirracista deve ser uma prioridade nas escolas, e as empresas precisam adotar práticas inclusivas e justas. Além disso, é crucial fortalecer a rede de apoio às mulheres negras, proporcionando-lhes acesso à saúde, à educação e ao mercado de trabalho em condições de igualdade”, ressalta a vereadora.
Durante o mês de julho, diversas ações e eventos são realizados para celebrar o “Julho das Pretas” e para debater o combate ao racismo. “Cada evento, cada discussão é uma oportunidade de aprendizado e de crescimento. É uma chance de ouvir as vozes das mulheres negras, de entender suas lutas e de se solidarizar com elas. Precisamos transformar essa solidariedade em ações práticas e efetivas que façam a diferença na vida dessas mulheres”, declara Ireuda Silva.