4 maio 2025
Salvador recebeu do Tesouro Nacional pontuação máxima para sua capacidade de pagamento (Capag). De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, a nota A não apenas reforça a habilitação de Salvador para obter aval da União para suas operações de crédito, mas lhe permite antecipar importantes investimentos nas áreas mais carentes e setores de maior demanda como educação, saúde e proteção social. A análise foi feita durante a apresentação do Relatório da Gestão Fiscal do 1° quadrimestre de 2018 nesta segunda-feira (28), no Centro de Cultura da Câmara. A atividade foi dirigida pelo presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, vereador Tiago Correia (PSDB). “Esse é um raio-X das contas públicas. O mais importante é que vemos que o município mantém o equilíbrio das suas contas e tem ampliado sua capacidade de contratação de crédito”, disse Tiago Correia. Integrante do colegiado, a vereadora Marta Rodrigues (PT) também participou da audiência. Também esteve presente o subsecretário da Fazenda do Salvador, Walter Cairo. Paulo Souto fez uma avaliação dos impactos da redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, ponto negociado para dar fim à greve dos caminhoneiros. “No momento em que o governo diminui a Cide, é óbvio que isso também impacta nos municípios. O governo federal está dividindo um pouco dessa responsabilidade com as prefeituras e nós vamos enfrentar e continuar trabalhando para que isso não contribua para a redução da arrecadação”, disse o secretário. De janeiro a abril, as receitas totais do município chegaram a R$2,1 bilhões, um acréscimo de 7,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. As receitas correntes do município somaram R$1,9 bilhão, o que representa 97,1% do total das receitas do período. O valor corresponde a uma alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As despesas no período chegaram a aproximadamente R$1,7 bilhão, o que constitui um acréscimo de 8,67%, em relação aos quatro primeiros meses do ano passado. Este total inclui R$876 milhões de gastos com pessoal e encargos oficiais. “Tivemos crescimento da receita em relação ao ano passado, mas também tivemos crescimento das despesas, portanto a Prefeitura continua mantendo o seu equilíbrio, o que é fundamental para que se pague os compromissos em dia e para que tenhamos uma poupança para fazer os investimentos que a cidade precisa”, explicou Souto.