Foto: Divulgação/Arquivo
Secretário da Fazenda, Manoel Vitório, que grupo do Sindsefaz quer ver pelas costas 13 de dezembro de 2018 | 09:13

Ligado ao PT, Sindsefaz culpa gestão de Manoel Vitório por “pacotaço” de Rui Costa

bahia

Em guerra ferrenha contra o Sindfaz, sindicato concorrente que acusa de ter feito os principais postos da secretaria estadual da Fazenda, o Sindsefaz, ligado ao PT, diz que a arrecadação da Bahia patina há três anos, mesmo com quatro Refis e o aumento de impostos. O Sindicato argumenta que insistiu junto ao governador Rui Costa (PT) para que, “ao contrário de penalizar o servidor público – que sofre com uma perda salarial de 25% nos últimos cinco anos -, é preciso olhar para o lado das receitas como forma de resolver o problema financeiro do Estado”.
“Lamentavelmente, por conta de uma política tributária equivocada e ausência de planejamento, a arrecadação da Bahia vem patinando desde 2015, segundo estudo feito pelo Sindicato, em parceria com o Dieese-Bahia (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para se ter uma ideia, mesmo após a correção inflacionária, em 2015, 2016 e 2017, o volume arrecadado pela Sefaz-BA em cada ano foi menor que a arrecadação de 2014”, diz em nota o Sindsefaz. Segundo a entidade, até quatro anos atrás, a arrecadação de impostos no Estado tinha uma trajetória ascendente. “Isso acontecia mesmo com o impacto de fenômenos alheios ao planejamento, a exemplo da seca que se abateu sobre a Bahia a partir de 2010, uma das maiores já enfrentadas em toda a história”, afirma. Mesmo com isso, o volume arrecadado continuou crescendo até 2014, quando a Bahia arrecadou R$ 22,42 bilhões, argumenta. A tendência se inverteu a partir de 2015 e mesmo com todos os Refis praticados pela Sefaz-BA (foram quatro somente na gestão do atual secretário, Manoel Vitório), no final de 2017 a Secretaria não tinha ainda conseguido trazer a arrecadação para o mesmo patamar de 2014. Ano passado a arrecadação foi de R$ 22,06 bilhões, garante.

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