23 novembro 2024
O presidente da Caixa, Pedro Fernandes, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e o secretário especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antonio Nabhan Garcia entraram na mira do Congresso. A queixa chegou ao presidente Jair Bolsonaro durante reunião com deputados nesta terça-feira, 26, quando ele foi avisado que seus auxiliares estariam se recusando ou demorando a receber parlamentares, o que é considerado uma ofensa no Congresso. A interlocutores, o presidente da Caixa já disse que está no governo para ajudar o País e não consta dos seus planos passar o dia atendendo parlamentar. Fernandes costuma brincar que se muda para Miami se for obrigado a fazer isso. Nabhan, por sua vez, diz que a maior parte do seu tempo é destinada a atender parlamentares, “mas tudo tem limite” e “alguns não compreendem”. A orelha do presidente da Caixa esquentou na reunião que deputados tiveram com Bolsonaro nesta terça-feira. O líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), foi quem delatou o executivo. “Levei como exemplo ao presidente que parlamentares pedem audiência com ele e são recebidos pelo assessor parlamentar. O pessoal está acostumado com outro tratamento.” Nem mesmo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, escapou da agenda com o assessor. Nesta quarta-feira, 27, ele postou nas suas redes sociais que havia se reunido com “assessores parlamentares da Caixa” para se oferecer na interlocução com o Congresso. O presidente do banco, porém, não estava presente. Eduardo jura que os dois se falaram pelo telefone.
Estadão