27 novembro 2024
“Não acredito em voto de manada.” Foi assim que a ex-candidata à Presidência Marina Silva explicou, à Folha, a posição que ela chamou de independente no segundo turno das eleições, apontada por alguns como neutra. “Não acredito em o político falar: estou indo por aqui, sigam-me. Esses eleitores, por mais que tenham razões específicas, fragmentadas, para terem apoiado a candidatura do Partido Verde à Presidência, têm uma coisa que os une: o voto de opinião, que quer ver avanços na política”, completou. A senadora está animada com o futuro. A curto prazo, Marina tem um plano definido: usará os dois meses de mandato como senadora para lutar contra a mudança proposta pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) no Código Florestal, que, para ela, anistia desmatadores e legaliza propriedades griladas. A partir de janeiro de 2011, a terceira colocada nas eleições presidenciais decidiu manter a militância partidária e na sociedade. Depois de um período de descanso, que ela define como “breve”, quer voltar a estudar. (Folha)