12 de setembro de 2007 | 15:32

Campanha de Varela vive dilema

Uma grande incerteza teria se abatido sobre o comando da campanha do apresentador Raimundo Varela à Prefeitura de Salvador. Apontado, ao lado de Antônio Imbassahy (PSDB), como um dos favoritos à sucessão de João Henrique (PMDB), Varela estaria vivendo um dilema.

Tem todo o apoio da Rede Record e da Igreja Universal à sua candidatura, mas não consegue fazê-las enxergar que o PRB, partido a que querem que ele se filie, não tem condições de sozinho impulsionar sua campanha.

Na TV, por exemplo, o candidato teria que se contentar com cerca de 30 segundos no horário eleitoral gratuito reservado ao PRB. É algo que dá para dizer pouco mais do que “Meu nome é Varela”. A saída seria buscar uma outra legenda que pudesse dar mais densidade a ele.

Mas a Record e a Igreja continuam acreditando que o apresentador, um fenômeno de popularidade principalmente nas classes mais baixas, pode ser maior do que o problema, esquecendo-se de que, no momento em que vestir exclusivamente o figurino de candidato, vai estar sozinho entre as feras, sem ter a quem apelar.

Diante do clima estabelecido em torno da pré-campanha de Varela, até a filiação do candidato ao PRB, prevista para a quinta-feira, estaria perigando, com possibilidade de cancelamento até da vinda do vice-presidente da República, José Alencar, maior estrela do partido.

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