15 de setembro de 2007 | 13:25

Geddel se isenta de disputa pelo TCE que ameaça relação entre PMDB e PT na Assembléia

O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) se isentou agora há pouco de qualquer envolvimento na disputa pela vaga de conselheiro do TCE, que colocou na condição de adversários na Assembléia o PMDB, seu partido, e o PT, legenda do governador Jaques Wagner.

“Por formação pessoal e familiar, não costumo estar onde não fui chamado. E não fui chamado por nenhuma das partes para tratar deste assunto – nem pelos deputados do PMDB nem pelo governo. Quando sou chamado é para melhorar, distensionar a relação”, declarou o ministro.

Ele voltou a dizer também que o governador nunca tratou do assunto com ele. “Acredito que, se em algum instante, ele achar conveniente, e ele é o líder, saberá me chamar e vamos conversar dentro do espírito de entendimento e da estrutura de manutenção que viabiliza o governo”, afirmou.

Segundo o ministro, o PMDB é sócio-fundador do governo e sempre vai trabalhar para que a administração tenha sucesso. “Posso dizer que me identifico cada vez mais com o governador e tenho ogeriza à traição”, assinalou, em alusão à declaração dada pelo governador, ao comentar a disputa pelo TCE, de que detesta traição.

Geddel afirmou considerar importante, entretanto, que os dois se mantenham conversando para evitar contaminação por disputas legítimas que envolvem os partidos que integram a base governista. O ministro brincou, dizendo ter passado no Instituto Butantã antes de assumir as atuais funções para se vacinar contra as intrigas muito comuns no serpentário que é a política.

Geddel também acrescentou que, assim como ele, o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, seu irmão, nunca foi procurado pelo governador para trata da sucessão ao TCE. Este Política Livre recebeu agora há pouco informações de que, no PMDB, os deputados já estariam procurando uma saída honrosa para evitar um bate-chapa com o governo.

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