15 de setembro de 2007 | 11:33

Peemedebista parte para ataque: “Governador se contradiz” ao cobrar fidelidade de aliados

O deputado estadual Luciano Simões (PMDB) disse agora há pouco a este Política Livre que o governador Jaques Wagner (PT) se contradiz ao afirmar que vai cobrar fidelidade dos aliados com relação à sucessão ao TCE, depois de ter dito que a disputa ao cargo de conselheiro era um assunto privativo da Assembléia Legislativa.

“O governador contesta seu próprio discurso”, afirmou Simões, ressalvando sua convicção de que a matéria é privativa do Legislativo e enfatizando que o PMDB continua votando com o governo. “A prova disso é que logo depois de votar o projeto para a escolha do conselheiro, o que não é matéria de governo, o PMDB aprovou autorização de contratação de empréstimo pelo governo”, declarou.

O peemedebista também se referiu a matéria publicada pela Tribuna da Bahia em que, segundo ele, tanto o governador quanto o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), maior liderança do PMDB, afirmavam que a sucessão ao TCE era assunto exclusivo do Legislativo. “O PMDB não recebeu orientação de que o governo teria candidato”, disse.

Para o peemedebista, o governador está sendo “mal-empreenhado” pelo ouvido com informações distorcidas por aliados como o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PSDB), “que defende seus interesses pessoais”. Sobre a manutenção da candidatura ao TCE do PMDB em oposição à do PT, depois das declarações de hoje do governador, Simões sinalizou no sentido de um entendimento.

“Se houver uma orientação do governo é outra história. O PMDB é um partido disciplinado, que segue orientação e a prova disso é que é a legenda mais presente no Legislativo, o que não ocorre com o partido do governador, que é líder de ausências na Assembléia”, finalizou o peemedebista.

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