13 de março de 2008 | 16:53

ACM Jr. e Duquinho Magalhães reagem a nota de Tereza Mata Pires e anunciam processo contra ela e o marido, a quem acusam de “antiético”

Em nota pública distribuída há pouco à imprensa, o senador ACM Jr. (DEM) e o empresário Duquinho Magalhães, filho do ex-deputado federal Luis Eduardo Magalhães, classificaram de levianas as acusações de Tereza Mata Pires de que desapareceram obras de arte da casa da viúva Arlete Magalhães (ver post clicando em next page no fim da página) e anunciaram que, em resposta, processarão ela e seu marido, o empresário César Mata Pires, dono da OAS.

Além de voltar a classificar a diligência na casa da viúva de uma violência, os dois negaram que tenham tentado afastar Tereza Mata Pires e seu esposo da administração e do centro de decisões das empresas da família. “Com a morte do senador ACM, o senhor César Mata Pires tentou de maneira agressiva,  antiética, — fugindo a todas as regras que regem uma empresa de comunicação com responsabilidades  sociais e  constitucionais – assumir o controle da Rede Bahia de Comunicação, conquanto dita REDE não integre o patrimônio do Espólio”, diz a nota.            

Segundo o texto, o comportamento de Mata Pires “fere gravemente os princípios legais e de convivência social que devem prevalecer nas sociedades, em geral,  razão que levou os  acionistas Antonio Carlos Magalhães Júnior e os herdeiros do Deputado Luis Eduardo Maron de Magalhães  a se unirem,  a fim de preservar a vocação da REDE  de bem servir à sociedade baiana, com fiel observância de normas da Constituição Brasileira.”

Segundo ACM Jr. e Duquinho Magalhães, “frustrado no seu  ambicioso intuito de controlar a Rede Bahia, o empresário César Mata Pires resolveu constranger a família do senador Antonio Carlos Magalhães, criando uma disputa dolorosa e desnecessária em torno do processo de inventário. Para tanto, induziu a esposa à outorga de procuração na qual, conquanto haja referência à infeliz diligência, não deixa antever que se iria praticar tamanha violência contra o lar da sua genitora, senhora Arlette Maron de Magalhães, lar que, em última análise, é também lar seguro da outorgante”.

Na visão dos dois, a “violenta diligência policial, comandada pelo advogado e auxiliada por prepostos da empresa OAS, foi realizada de surpresa. Em razão de notícias difusas, na terça feira, o advogado de D. Arlete foi ao Juízo da 14a. Vara de Família e teve a oportunidade de informar à senhora Juíza que D. Arlette, adoentada, viajara desde a véspera para um imóvel rural. Não é verdade, portanto que tenha podido ‘evitar o constrangimento’, como declarou S. Exa.  ao jornal A Tarde, até porque, como se veio a constatar, a diligência já fora deflagrada.”

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