19 de março de 2012 | 11:57

Contrato da FLEM sem licitação para fazer sistema de comunicação é estranhíssimo

bahia

Alguém aí lembra do nome do dirigente da Fundação Luis Eduardo Magalhães ou do relevante trabalho que ela tem feito na área de comunicação ou em qualquer outro setor ao longo dos anos?

Pois é, a “discretíssima” instituição, cujo papel na sociedade baiana não tem merecido nos últimos cinco anos qualquer destaque, recebeu hoje um registro da coluna Tempo Presente do jornal A Tarde.

Motivo: a conquista de um portentoso contrato de R$ 1,046 mi para prestar consultoria e “instrutoria” para implementação do Sistema Estadual de Comunicação Social – Siscom.

Detalhe: o contrataço está sendo conquistado na maior moleza, sem concorrência alguma. Alguém sabe aí qual o “notório e exclusivo saber” possuídos pela FLEM, além do sentido de urgência, que justifiquem a regalia de fazer sem licitação um negócio tão lucrativo?

Seria recomendável que o governo do Estado, por intermédio da própria Fundação, desse transparência à transação e explicasse do que se trata, informando, inclusive, o nome do discretíssimo autor do pedido do sistema de comunicação de que carece.

Na oportunidade, dissesse qual o seu objetivo e explicitasse sua validade. Já que, pelo valor que os contribuintes pagarão, se espera que seja algo menos datado do que o sigilo com que está sendo contratado sugere.

Raul Monteiro
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