30 de outubro de 2013 | 06:57

Estação Aquidabã é a porteira do caos

salvador

Não pode ficar pior. Banheiros quebrados sendo utilizados como depósito de lixo. Ao seu redor, e até sobre suas lajes, dependentes de crack fazem uso da droga e aliviam suas necessidades fisiológicas, mesmo à luz do dia. Boxes desativados, que já foram ocupados por restaurante, casa lotérica, lanchonetes e até agência dos Correios, têm vidros quebrados, paredes imundas e pichadas. No chão, muitos buracos e o branco das pedras portuguesas foi ocultado por uma camada escura de sujeira. Para piorar a situação, segundo permissionários que ainda mantêm seus negócios no local, a limpeza que era feita com carros-pipa não ocorre há pelo menos 15 dias. Para eles, a Estação Aquidabã chegou ao fim da linha. Para concordar com eles não precisa nem mesmo adentrar a área da estação. De longe, e até passando de carro, se sente o mau cheiro. A paisagem, mesmo à distância, chama a atenção pela sujeira e abandono. Até as palmeiras que enfeitavam o ambiente expressam o estado de conservação: duas delas estão mortas. Os permissionários dizem que a situação piorou muito com a chegada dos usuários de crack, expulsos da Rua do Gravata, ligação da Baixa dos Sapateiros com a Av. Joana Angélica, onde o policiamento foi reforçado. Leia mais na Tribuna.

Carlos Vianna Junior, Tribuna
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