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O vereador Arnaldo Lessa (PT) 31 de outubro de 2013 | 19:43

Secretário é responsável pela equipe que comanda, diz Lessa

salvador

O vereador Arnaldo Lessa (PT) contestou, nesta quinta (31), o secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo, que se isentou de responsabilidade no caso dos servidores da Subsecretaria da Receita da prefeitura de São Paulo, acusados de terem desviado recursos do sistema de arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). “O secretário diz agora que o MP de São Paulo tem todas as condições de elucidar o ocorrido e apresentar a denúncia à Justiça”, afirmou Lessa, indagando em seguida: “O que ele fez para evitar os danos ocorridos na Prefeitura de São Paulo?”

O secretário Mauro Ricardo, trazido para Salvador pelo prefeito ACM Neto, afirmou ontem (30) não ter qualquer envolvimento com as denúncias e defendeu a investigação e punição dos eventuais responsáveis. “O líder não pode se isentar de responsabilidade pelo desempenho de sua equipe, seja no êxito ou no insucesso dos trabalhos; ele é o responsável pela secretaria sob o seu comando ou comete omissão”. Lessa afirmou o secretário é responsável pela equipe que o assessora e citou como exemplo o fato de o sub-secretário da Fazenda de Salvador ter sido trazido de São Paulo, no início da gestão ACM Neto. “Mauro Ricardo o trouxe para trabalhar aqui e se torna responsável por este técnico sob todos os aspectos”, disse.

O secretário era o titular das Finanças em São Paulo quando os servidores montaram o esquema de desvio de recursos. “Diante dos fatos ocorridos em São Paulo, é importante que Mauro Ricardo tenha hoje critérios bem mais rigorosos para o controle dos trabalhos na Sefaz de Salvador”, disse o vereador. “Afinal, tem a chave dos cofres municipais”. Lessa assinalou que a oposição exerce, assim, o seu papel fiscalizador do Executivo, o que jamais deveria causar estranheza aos vereadores governistas. “Basta lembrar que quando no exercício do mandato de deputado, ACM Neto era o primeiro a pedir a cabeça de gestores, sem ser acusado de fazer espuma ou factoide. Hoje, não consegue conviver com as críticas”, concluiu Lessa.

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