Foto: Emerson Nunes / Arquivo - Política Livre
Nelson Pelegrino (PT) 23 de dezembro de 2013 | 09:17

Para Pelegrino “ACM Neto fez o que qualquer um faria” no 1º ano

salvador

O deputado federal Nelson Pelegrino considerou positivo o ano de 2013 na Câmara Federal e afirmou que ficou satisfeito com a escolha do Chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), como pré-candidato ao Governo da Bahia. Em entrevista à rádio Tudo FM, na manhã desta segunda-feira, apontou quais devem ser os próximos passos do Partido dos Trabalhadores para torná-lo mais conhecido do eleitor. “Temos que tornar de conhecimento público que o secretário é o nosso candidato e aí as pessoas vão querer saber quem é Rui Costa. É preciso que a população conheça o candidato Rui Costa, conheça as suas capacidades, o seu projeto e, além disso, o PT sozinho tem 30% do eleitorado e ele tende a ocupar esse espaço que é do partido”, explicou.

Sobre o primeiro ano de gestão do prefeito ACM Neto (DEM), o petista foi taxativo. “O prefeito ACM Neto fez o que qualquer um faria”. Para Pelegrino “um ano é muito cedo para avaliar como serão os próximos três”. Segundo ele, “qualquer um que viesse depois de João Henrique teria grandes chances de ter uma boa avaliação. Porque foram oito anos de desgoverno, de falta de autoridade, falta de ordenamento, falta de responsabilidade fiscal muito grande com as finanças do município e uma improvisação permanente, que não deveria nem deve ser feita na administração pública”. Ele afirma que houve medidas importantes na atual gestão, mas diz que falta transparência na divulgação das contas municipais. “O primeiro ano é sempre o do ajuste e, nesse sentido, as medidas que precisavam ser tomadas foram tomadas, mas tem muita coisa que precisa ser feita. A primeira é a transparência, se você quiser saber como o governador e a presidente estão usando o dinheiro dos nossos impostos você tem como saber, mas se quiser saber como o prefeito está gastando, você não tem como saber porque não tem transparência. Tem que ir no Tribunal de Contas do Município. Aí, só sendo vereador ou esperando as contas chegarem, em março ou abril. Segundo em relação a mobilidade urbana. As intervenções que aconteceram deixam a sensação de que os técnicos da Transalvador não foram consultados e o prefeito pregava na campanha que ia instalar sinaleiras inteligentes, investir na mobilidade e isso não foi feito. E na saúde os investimentos foram poucos. É aguardar os próximos três anos e eu, da minha parte, no que puder ajudar eu vou ajudar, para ver se o prefeito mudou ou não mudou os rumos da cidade”.

O petista desconversou sobre uma possível candidatura à Prefeitura de Salvador em 2016. “Não diria nem que sim nem que não. É muito cedo para discutir isso. Nós temos que aguardar 2016 para uma definição. Nós temos que analisar o cenário na época”, finalizou.

Emerson Nunes
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