Foto: Divulgação
A previsão é de que o metrô comece a funcionar no dia 11 de junho 30 de maio de 2014 | 13:45

Após morte de técnico, operários do metrô paralisam atividades

salvador

Após a morte de um técnico coreano, os operários do metrô de Salvador paralisam as atividades enquanto aguardam o resultado de uma vistoria no local de acidente. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada da Bahia (Sintepav), Adalberto Galvão, os trabalhadores estão reunidos no canteiro de obras do Retiro para cobrar um posicionamento da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa responsável pela obra, além de exigir mais segurança para a categoria. “Lamentavelmente, tão grave quanto foi o acidente foi o posicionamento da CCR”, disse o presidente do Sintepac. “Nós esperávamos toda uma postura de transparência com a empresa, algo que não aconteceu. A própria polícia teve de enfrentar os guardas armados da concessionária para conseguir entrar no local do acidente”, acusa. O incidente aconteceu no final da tarde da quinta-feira (29). Um homem identificado como Kim Jong Pyo, técnico especializado da CCR, morreu após ser eletrocutado. Esta foi a primeira morte registrada nas obras do metrô de Salvador. A assessoria da CCR disse que irá investigar as causas do acidente. Em nota divulgada no fim da noite, a concessionária informou que Kim Jong recebeu auxílio imediato por parte de socorristas da equipe antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. Segundo o Sintepav, a vítima era um funcionário vinculado a uma empresa que está desenvolvendo o pré-teste dos trens do metrô. “Os operários da obra contaram que ele [Kim Jong] morreu depois de descer para acessar a casa onde ficavam as baterias depois que os trens foram desergenizados”, relata Adalberto Galvão. “No entanto, ainda havia um resíduo de energia no local, e ele foi eletrocutado”. Uma auditoria realizada pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) deve acontecer no local do acidente, nesta sexta-feira (29). O Sintepav acusado a CCR de se negar a prestar informações do acidente, e cobra um posicionamento da empresa. Leia mais no Correio.

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