Foto: Valter Pontes/Coperphoto
Paulo Souto durante reunião com médicos em Conquista 04 de agosto de 2014 | 17:00

Paulo Souto: “Vamos dar dignidade à saúde pública na Bahia”

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O candidato a governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, classificou como “desumano” o tratamento do atual governo com os baianos na área de saúde e, se eleito, vai trabalhar intensamente para restabelecer a qualidade e a dignidade do atendimento no Hospital Geral de Vitória da Conquista, alvo de críticas de pacientes, médicos e da imprensa nacional. O funcionamento em condições precárias do Hospital de Base, como também é conhecido, reflete o descaso da administração petista com a saúde pública na Bahia. Souto se sensibilizou com os depoimentos de mais de 100 profissionais da área de saúde da região de Vitória da Conquista, que denunciaram a degradação do Hospital Geral, as condições inadequadas de atendimento de pacientes, o boicote à Santa Casa de Misericórdia e o uso político do serviço público de saúde naquela localidade. As fragilidades do sobrecarregado Hospital de Base foram expostas, desde a falta de materiais para procedimentos médico-hospitalares básicos até a grave utilização de três corredores em substituição à enfermaria, como tentativa de atender à elevada demanda regional. O cenário é tão degradante, segundo os relatos, que esses locais receberam dos pacientes os apelidos de “Corredor da Morte”, “Faixa de Gaza” e “Rascunho do Inferno”. A necessidade de aumentar a resolutividade do Hospital Geral, estruturando-o para que funcione efetivamente como uma Unidade de Urgência e Emergência foi apontada pelos profissionais presentes ao encontro. Eles relataram também que nos corredores do hospital se amontoam tanto as pessoas que aguardam atendimento como aquelas que já passaram por cirurgias. E, ali, muitos chegam a ficar sem banho por até oito dias. A utilização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) como prolongamento do Hospital Geral foi questionada pelos médicos, já que a principal finalidade do equipamento seria atender casos de menor complexidade, filtrando pacientes para descongestionar o hospital de grande porte, o que não vem acontecendo.

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