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06 de setembro de 2014 | 10:13

PSDB baiano acredita que Aécio conseguirá reduzir desvantagem

bahia

Lideranças do PSDB na Bahia apostam na exposição dos próximos 30 dias de campanha, como forma de alavancar o candidato do partido a presidência da República, Aécio Neves. Embora o cenário seja de dificuldades, sendo o principal desafio torná-lo conhecido nos rincões do interior, ainda há expectativa de o postulante tucano chegar ao segundo turno das eleições para o Palácio do Planalto. As propagandas e os debates, além dos apelos com os apoios de artistas integram a tática. O deputado federal Jutahy Magalhães acredita na possibilidade de empurrá-lo para a segunda etapa, apesar de admitir as complexidades da disputa. Segundo Jutahy, a morte de Eduardo Campos (PSB) apresentou um novo quadro eleitoral que deu a certeza da existência do segundo turno, trazendo uma exibição muito forte da candidata Marina Silva (PSB), que era a vice de Campos. “E a nossa luta agora é colocar Aécio no segundo turno e derrotar Dilma”, afirmou. Além da televisão e do rádio, Jutahy, disse que as lideranças devem continuar fazendo o papel de distribuir as propagandas do candidato. “Vamos fazer isso, o de sempre que é levarmos materiais de campanha a todos os lugares. Em todas as minhas peças tem o nome de Aécio”, garantiu. A tática é melhorar o conhecimento do candidato entre o eleitorado. Jutahy lembrou que o tucano está enfrentando duas concorrentes altamente conhecidas, por terem disputado em 2010, o Palácio do Planalto. Apesar de tocar no pedido de votos para Aécio, Jutahy considerou que a escolha do eleitor não é muito influenciada pelos deputados e lideranças. Segundo ele, as estruturas partidárias pouco conseguem refletir na mudança de voto para a presidência. “O voto de presidente e governador é do cidadão, enquanto o do deputado é político, partidário e o de senador é apêndice do governador.” Em seu argumento, o tucano pontuou que apesar de a presidente Dilma Rousseff (PT) ser muito conhecida e ainda ter altos índices de preferência na Bahia, esse resultado estaria descolado do candidato ao governo pelo PT, Rui Costa. “A campanha nacional está descasada da nacional. Paulo Souto, por exemplo, tem o voto de todas as candidaturas. O eleitor tem tido muita rejeição ao PT da Bahia, mesmo aqueles que estão com Dilma. Trata-se de uma eleição nova”, analisou. Leia mais no Tribuna.

Lilian Machado, Tribuna
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