“Ninguém vai cercear o meu direito de apresentar requerimento”, diz Prates

Em conversa com este Política Livre, o vereador e vice-líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, Léo Prates (DEM), esclareceu sobre o incidente ocorrido entre ele e o também vereador Marcell Moraes (PV), durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Salvador, nesta quarta-feira (12). Segundo Prates, a situação entre ambos já vinha acirrada devido um embate sobre a Comissão Especial criada para tratar sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). “No dia de ontem eu comecei a pesquisar sobre a Comissão do PDDU, sendo que para a criação foi votado um requerimento, mas o regimento da Casa diz que se deve ouvir o líder do governo e o líder da oposição para então acontecer a formação. Para surpresa nossa, no dia 3 de outubro, foi publicada a formação mesmo sem consultas. No dia de ontem (11) eu falei com os líderes (do governo e da oposição) e nenhum dos dois foram consultados. O vereador Marcell começou a me agredir com mensagens de texto, onde o assunto principal era sobre a Comissão Especial do PDDU”, disse o democrata. Segundo o edil, o estopim para a confusão foi quando ele deu entrada num requerimento pedindo a dissolução da constituição da comissão, alegando que os líderes não tinham sido consultados como manda o regimento. “Esse rapaz tem que saber que as coisas não podem ser feitas na base da força. É o meu direito como vereador e ninguém vai cercear o meu direito de apresentar requerimento. Não tenho em meu dicionário a palavra medo”. O vereador aproveitou também para negar que tenha ido à delegacia e ironizou o fato de Moraes ter arremessado um classificador contra ele. “Acho que as Olimpíadas de 2016 estão perdendo um grande atleta”, cutucou o vereador, lembrando que o verde também já tinha desferido um tablet contra o líder municipal do PV, Luiz Araújo, em maio do ano passado.