10 de janeiro de 2015 | 11:45

Com a morte dos terroristas, aos poucos a França volta ao normal

mundo

Em meio às ações da polícia, que mobilizou 88 mil homens para encontrar os três terroristas que, ao todo, mataram 17 pessoas em três dias – e mesmo depois, com o alívio de saber que as buscas chegaram ao fim, com a morte dos criminosos, a ameaça de novos ataques é onipresente nos lares franceses. O fantasma da violência terrorista das décadas de 1980 e 90 voltou a assombrar os mais velhos. Para os mais jovens, é uma nova realidade em forma de pesadelo. Alertas de atentados no metrô, em aeroportos, centros comerciais, e rumores de tiroteios em várias localidades do país se multiplicaram nos últimos dias, provocando tensão na população, e confundindo as autoridades. No Twitter, um estudante queixou-se de ter sofrido um interrogatório da polícia por uma inofensiva mensagem que havia postado. “Estou com um pouco de medo, sim. Qualquer barulho a gente já pega o celular para ver se algo aconteceu”, contou o turista Bruno Drugowick, 29, de Campinas (SP). A jornalista Joana Bueno, disse que, apesar de abertas, as lojas estão revistando os clientes. “Visitei Paris várias vezes, mas nunca vi a cidade tão vazia”, disse, em frente museu Georges Pompidou.

Correio*
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