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Presidente municipal do DEM e ex-deputado Heraldo Rocha 20 de janeiro de 2015 | 07:15

Oposição condena a atração de partidos para a base do governo

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Em entrevista exclusiva à Tribuna da Bahia, publicada na edição de ontem, o deputado federal licenciado e secretário de Relações Institucionais do Estado, Josias Gomes, afirmou que o mandato do governador Rui Costa (PT) será uma continuidade do bom governo feito pelo seu antecessor, Jaques Wagner. Afirmou ainda que a busca pelo apoio de partidos políticos, outrora oposicionistas, se dão por afinidades ideológicas em prol de bons projetos para a Bahia, e negou que o governo tenha sido iniciado com foco mais político do que administrativo. Questionado sobre isso, disse: “De modo algum. A facilidade de termos retomado a política é o fato de a política presidir toda ação de qualquer governo. Há uma vantagem para Rui, de se dedicar mais à política, porque ele teve oito anos em duas importantes secretarias, que deram a ele a compreensão de um lado da política e de outro da própria gestão”. Seria, conforme Gomes, a busca por mais unidade na política, seguindo firme com os novos desafios. Não é, no entanto, o que vêem oposicionistas ao PT, como o presidente municipal do DEM e ex-deputado Heraldo Rocha. Para Heraldo, o que o governo de Rui Costa está fazendo, com a chamada do PTN para a base aliada, e demais articulações para trazer mais siglas como o PV, PSB, PRB e PDT, seria “o tradicional modo petista de governar cooptando”. “Esse é o modo petista de governar. Eles não se preocupam com a gestão pública, com administração, só fazem política. O deputado federal Josias Gomes sabe que é verdade. Ninguém pode contraditar isso. O governo está fazendo o quê? Visitas ao interior, hoje Rui esteve em Itabuna, inaugurou o SAC que era um projeto nosso, mas tudo bem. Este é o modelo petista de governar. Cooptar. Nisso eles são craques. Cooptar partidos, políticos, deputados. E não se preocupam com a gestão”, alfinetou o democrata, citando como exemplo de descaso com a administração o corte da energia elétrica da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) no dia 16 de janeiro, por falta de pagamento.

Hieros Vasconcelos Rego, Tribuna da Bahia
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