11 de janeiro de 2015 | 07:14

Paris reforça segurança, antes de marcha

mundo

Diante das novas ameaças feitas à França por um porta-voz do grupo terrorista Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), o governo anunciou ontem um reforço para prevenir atentados. Mais 500 soldados, policiais e agentes de serviços de inteligência serão deslocados à capital. Em paralelo, uma caçada continua a Hayat Boummedienne, companheira de Amedy Coulibaly, autor de dois atentados que deixaram cinco mortos entre quinta e sexta-feira.As novas advertências foram feitas em vídeo publicado na internet ainda na sexta-feira e localizado pelo Site, um centro de observação de atividades jihadistas na rede mundial. No vídeo, Harith Al-Nadhari, ideólogo islâmico da AQPA, não reivindica os ataques a Paris, mas afirma: “Vocês não estarão em segurança enquanto combaterem Allah, seu mensageiro e seus fieis”. Em outro trecho, ele completa: “Soldados que adoram Allah e seus mensageiros estão entre vocês. Eles não temem a morte, eles procuram o martírio em nome de Allah”. Pela manhã, uma reunião ministerial, a sétima desde o início da crise, foi coordenada pelo presidente da França, François Hollande. Nela foram discutidas as investigações e medidas para reforçar a proteção interna. “Estamos expostos a risco. É importante que o plano (antiterrorismo) Vigipirata, que foi elevado (ao grau máximo) em toda a Île-de-France, seja mantido nas próximas semanas”, informou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. “É a razão pela qual decidimos manter a mobilização e aumentá-la para proteger um certo número de instituições.”

Agência Estado
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