21 de janeiro de 2015 | 10:00

Premiê japonês diz estar “lutando contra o tempo” para libertar reféns

mundo

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou nesta quarta-feira que seu país faz tudo o que pode para libertar os reféns do grupo Estado Islâmico, que ameaçava matá-los em 72 horas quando um vídeo foi divulgado, na terça-feira. O premiê retornou a Tóquio de uma viagem de seis dias ao Oriente Médio um pouco antes do previsto e convocou uma reunião de gabinete logo depois de chegar. “Estamos lutando contra o tempo e faremos todos os esforços e usaremos todas as vias diplomáticas que conseguirmos para libertar os dois”, afirmou ele. Abe disse que realiza consultas com os líderes da região. Um comboio levando o enviado japonês, o vice-ministro de Relações Exteriores Yasuhide Nakayama, saiu da embaixada japonesa na capital da Jordânia, Amã, nesta quarta-feira, dirigindo-se para uma localização desconhecida na cidade. Ele deixou a comitiva de Abe no Oriente Médio e foi enviado para Amã para cuidar da situação. O primeiro-ministro e outras autoridades japonesas negaram-se a discutir se o Japão vai ou não pagar o resgate pelos reféns, o jornalista freelancer Kenji Goto, de 47 anos, e Haruna Yukawa, fundador de uma empresa de segurança privada, que tem 42 anos. O grupo Estado Islâmico exigiu US$ 200 milhões de resgate em vídeo postado na internet na terça-feira, no qual um militante mascarado segura uma faca perto dos dois reféns, que estão ajoelhados.

Agência Estado
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