Foto: Heckel Junior
19 de março de 2015 | 10:45

Associações de criadores aprovam parque eclético com manutenção do espaço da agropecuária

bahia

“A ideia de termos um parque de exposições eclético é muito boa, e nós a aprovamos, mas queremos manter o espaço que é nosso”. Esse é o pensamento unânime dos representantes das 14 associações de criadores, manifestado nesta terça-feira (17), durante reunião com o secretário da estadual da Agricultura da Bahia (Seagri), Paulo Câmera. Informando que o conjunto das associações vai solicitar audiência com o governador Rui Costa para debater o assunto, por intermédio do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), João Martins. O vice-presidente da Associação Baiana de Criadores de Cavalos Mangalarga, Antônio José Seabra, ressalta que “o novo parque como está sendo idealizado será uma vitrine da Bahia e vai atrair agropecuaristas de outros estados, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias”. Esse foi o segundo encontro do secretário Paulo Câmera com os líderes das associações de criadores com o objetivo de discutir a estruturação do Parque de Exposições de Salvador, tornando-o multiuso, com espaços para a agropecuária, música, cultura e entretenimento, além de sediar o Centro de Convenções de Salvador. “A área onde está o Parque de Exposições de Salvador é muito grande, cerca de 45 hectares, onde podemos construir equipamentos modernos que beneficie a população da cidade”, afirma Paulo Câmera, que está discutindo o assunto com os secretários da Cultura e do Turismo, Jorge Portugal e Nelson Pelegrino, e abrindo o debate para os setores interessados e também para o Ministério Público. “Queremos que Salvador tenha um parque de exposições eclético, com eventos durante todo o ano”, afirma o secretário. De acordo com Almir Lins, diretor da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (Accoba), “esse projeto de revitalização do parque de exposições é de fundamental importância tanto para nós criadores, como para o Estado”.

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