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Na solenidade, o deputado Marcelino Galo defendeu a ampliação do Orçamento da Cultura para 1,5% na Bahia 27 de março de 2015 | 15:00

Galo entrega título de Cidadão Baiano a maestro no TCA

Durante a entrega do Título Honorífico de Cidadão Baiano ao maestro e curador artístico da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), Carlos Prazeres, em solenidade proposta pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT), na noite de quinta-feira (26), no Teatro Castro Alves, o homenageado revelou que sua relação com a Bahia se fortaleceu a partir de um momento trágico, no Rio de Janeiro, quando seu pai, o maestro Armando Prazeres, foi sequestrado e morto em janeiro de 1999. Foi nesse momento de dor que ele conheceu o livro de Jorge Amado, A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água, e identificou na história e simplicidade do personagem Joaquim Soares da Cunha, um funcionário público respeitável, semelhanças com a do seu pai, que apesar de acostumado com as rodas da alta sociedade na capital carioca, gostava de viver a cidade com os melhores amigos, “pessoas de hábitos mais simples, como feirantes e porteiros”. “Esse livro e tudo que estava nele inserido, todas as peripécias daquele cidadão já morto, e a dificuldade em aceitar a morte, a mesma dificuldade que eu tinha em aceitar a morte de meu pai, me ligaram muito à Bahia. A história daquele homem se assemelhava muito a do meu pai. A partir dali a Bahia passou a ser algo diferente pra mim”, revelou o maestro Carlos Prazeres, que assumiu a direção artística da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) em 2011. “A Bahia faz uma justa homenagem a um trabalhador da música, um artista, que muito tem contribuído para o fortalecimento da cultura em nosso estado, com a aproximação e uma maior identificação da orquestra com a sociedade baiana, dando ênfase, sobretudo, a cultura como um instrumento de inclusão e coesão social. O maestro Carlos Prazeres é digno dessa deferência dos baianos”, afirmou o proponente da homenagem, deputado Marcelino Galo (PT), que defendeu na solenidade a ampliação do Orçamento da Cultura de 0,8% para 1,5% e que a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) passe das mãos do governo estadual para uma Organização Social (OS), sem fins lucrativos.

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