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Líder da maioria, deputado Zé Neto (PT) 05 de maio de 2015 | 10:45

Governo diz que chegou ao limite da oferta

bahia

O clima na Assembleia Legislativa da Bahia promete ferver hoje, durante a votação dos Projetos de Lei enviados pelo Executivo na semana passada, que tratam do reajuste salarial dos servidores do Estado. Sindicatos contrários à proposta do Executivo prometem fazer barulho nas dependências da sede do Legislativo baiano. Pelo menos o dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde-BA) e o dos Médicos (Sindimed-BA) já manifestaram contrariedade à proposta. O governo do Estado ofertou ao funcionalismo público, que possui data base em janeiro, reajuste parcelado. O primeiro, de 3,5%, retroativos a março, e 2,91% em novembro. O reajuste geral será de 6,41%. Quarenta e oito horas após a aprovação em plenário na última terça-feira (28) dos requerimentos de urgência no Legislativo baiano, a bancada de Oposição na Casa apresentou uma emenda aos Projetos de Lei para que os índices oferecidos pelo governo sejam aplicados a partir de janeiro e não nos meses de março e novembro, parceladamente. “Se eles acatarem, nós votaremos a favor. Se eles não acatarem, a bancada se colocará ao lado dos servidores. Fomos procurados por diversos sindicatos e não há consenso”, disse o líder oposicionista Sandro Régis (DEM). Segundo o democrata, a oferta do governo baiano é menor que os índices inflacionários. “Não podemos autorizar que sejam pagos aos servidores salários abaixo do mínimo constitucionalmente garantido”, defendeu. O líder da maioria, deputado Zé Neto (PT), afirmou que o governo chegou ao limite do que pode ofertar e lembrou que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná não concederão reajustes este ano. “Não fechamos a porta para ninguém. Fizemos tudo ao alcance do governo. Com os pés no chão e com a maioria esmagadora dos sindicatos. Estamos dentro de todas as possibilidades do governo”, disse.

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