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06 de maio de 2015 | 10:00

Vereadores petistas negam articulação para derrubar sessão

salvador

Após declarações de vereadores da base governistas sobre uma possível articulação da oposição para provocar a queda de sessão, com o intuito de retardar apreciação da Outorga Onerosa, petistas se rebelaram e desmentiram a situação. De acordo com os governistas, a oposição pretendia não conseguir quórum suficiente para garantir a abertura dos trabalhos e travar a pauta do Legislativo, diante do receio da apreciação do projeto. Os petistas retrucaram de pronto e afirmaram que a bancada do governo articulou a situação ao abrir e fechar os trabalhos de ontem, de forma brusca.  Dentre os que se apressaram a desmentir está o vereador Arnando Lessa, que disse ter sofrido um ‘atropelo’ dos governistas. “Estávamos lá em maioria, da oposição tinha 12 vereadores, com Edvaldo Brito 13. Tinha mais dois vereadores da mesa, que foram Geraldo Junior e Leandro Guerrilha, do governo. Eles contaram errado propositalmente e suspenderam a sessão, não foi reestabelecido quorum e ficamos lá ate o final. Não procede que a oposição articulou isso”.  Conforme Lessa, a oposição tem constantemente resistido à manutenção da sessão. “Até porque estávamos inscritos pra discutir, inclusive, o pinga-fogo. Portanto não procede. Quem está com pressa de aprovar, e ter sessão para contar as sessões para colocar obstruindo a Outorga Onerosa, é o governo. Nós da oposição estávamos lá em maioria. E em outras sessões, o mesmo processo”, diz. O líder da oposição na Casa, vereador Luiz Carlos Suíca (PT), também negou qualquer tipo de estratégia por parte da bancada contrária. “Eles dizem que nós derrubamos a sessão e isso é mentira. O grupo do governo foi quem abriu e fechou a sessão e não permitiu nem que falássemos na tribuna. Eles querem adiantar a tramitação de Outorga Onerosa e com o que aconteceu hoje o caminho para a votação do projeto é encurtado”, explicou, frisando o desejo da oposição em aprovar a Outorga com urgência. “Eles querem aprovar a Outorga Onerosa o quanto antes e amaciar os interesses do mercado imobiliário. Querem contar a sessão sem o debate”, acusou. Leia mais na Tribuna da Bahia. 

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