09 de junho de 2015 | 09:30

China denuncia ‘interferência’ dos EUA na Fifa após escândalo

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A China alertou que a decisão dos Estados Unidos de interferir na Fifa vai “estabelecer um precedente negativo para as relações internacionais” e acusou Washington de “arrogância” ao lançar uma operação contra a corrupção no futebol. Nesta terça-feira, a agência oficial do governo de Pequim, a Xinhua, atacou a iniciativa da Justiça americana de processar cartolas do futebol e de agir como “a polícia mundial”. No último dia 27, atendendo a um pedido do FBI, a polícia da Suíça prendeu sete dirigentes esportivos em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Dias depois, Joseph Blatter anunciou que vai renunciar de seu cargo. Apesar de a tempestade anticorrupção ter ajudado o organismo mundial do futebol a acelerar suas reformas, parece ser mais o caso de um plano bem desenhado para atingir certos objetivos geopolíticos”, indicou a agência, ligada diretamente ao governo. Segundo os chineses, a operação ocorrer “no momento em que Sepp Blatter garantia um quinto mandato e a Rússia se prepara para sediar a Copa de 2018”.

Estadão
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