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José Carlos Araújo (PSD) 23 de junho de 2015 | 10:12

Conselho de Ética da Câmara de Deputados nada faz desde março

Com 22 deputados federais investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na caso de corrupção da Petrobras que foi descoberto na Operação Lava Jato, a Câmara Federal até o momento não movimentou seu Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O colegiado tem posição estratégica na Câmara, pois decide pela abertura de processos de investigação e, posteriormente, cassação de deputados. O atual foi implantado no dia 12 de março, quando foi eleito para presidente o baiano José Carlos Araújo (PSD) por 13 votos a 8 e, a partir de então, não houve nenhuma reunião ou movimentação no conselho. Em seu quarto mandato como deputado federal, é a terceira vez que o pessedista comanda o conselho. No ano passado, a comissão teve papel importante ao aprovar a cassação dos mandatos dos deputados André Vargas (PT) e do baiano Luiz Argôlo (ex-Solidariedade), que acabou não tendo o parecer votado no plenário da Casa. Enquanto não havia nenhuma atividade no conselho que abriga 21 deputados, há um quadro de servidores no setor que já acumulou nos primeiros meses dessa legislatura pouco mais de R$ 56 mil em remuneração e adicionais. À disposição do presidente do colegiado fica um carro oficial, com direito a contratar cinco assessores por nomeação especial e ainda usufrui de correios e telefone de modo ilimitado. Leia mais na Tribuna.

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