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Situação reflete preocupação com a gestão fiscal na cidade, segundo prefeito José Ronaldo 26 de junho de 2015 | 11:43

Feira é mais bem gerida que Salvador, segundo Firjan

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Feira de Santana está entre os municípios mais bem geridos do país, segundo estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio (Firjan) e divulgado na quinta-feira, 18. Pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal 2013 (IFGF), que há três edições avalia a situação fiscal dos municípios através dos números de receita, gastos com pessoal, investimentos, custo da dívida de longo prazo e liquidez, o município está com boa gestão, Conceito B (resultados compreendidos entre 0,6 e 08, pontos), na frente de Salvador e outras 10 capitais (Belo Horizonte, Teresina, Aracaju, Maceió, Florianópolis, Macapá, Cuiabá, Goiânia, São Luís e João Pessoa). Um desempenho destacado em termos de governança. Em relação ao IFGF 2012, no Estado da Bahia, quando ocupava a 71ª posição (com 0.5216), Feira de Santana está na 7ª posição (com 0.6365) entre os 10 maiores resultados do IFGF 2013 na Bahia.

Nacionalmente, passou da 2421ª para a 511ª posição. Segundo o prefeito José Ronaldo, “a situação reflete a gestão fiscal responsável e eficiente, fruto do trabalho de equipe que muda em um ano o cenário da capacidade financeira do município”. Na Análise Especial do IFGF, está contido que “independentemente da posição no ranking, é importante analisar os resultados dos maiores municípios do Estado. Na Bahia, cinco cidades representam 28,7% da população estadual. Dentre elas, Salvador, Feira de Santana – o segundo município entre os cinco maiores em termos populacionais – e Camaçari, que foram destacada por ocupar uma posição no Top10 estadual”. “As duas maiores cidades baianas foram também as que mais evoluíram em termos de gestão fiscal. Enquanto Feira de Santana (+22,0%) evoluiu nas cinco dimensões do índice, com destaque para os investimentos, Salvador (+24,6%) cresceu sustentada pela recuperação do IFGF Liquidez”, complementa a Análise Especial.

Composto por cinco indicadores – Receita Própria (0,6474), Gastos com Pessoal (0,8099), Investimentos (0,4089), Liquidez (0,6194) e Custo da Dívida (0,7722) -, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais. Segundo dados da Firjan, 96,5% dos municípios nordestinos estão em situação fiscal difícil ou crítica. Nenhum município do Nordeste ganhou conceito A (gestão de excelência), acima de 0,8, na escala que vai de 0 a 1. O Sistema Firjan desenvolveu o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) para contribuir com uma gestão pública eficiente e democrática. Trata-se de uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.

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