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Vereadora aproveitou sessão plenária para criticar também acusações de Fernando Guerreiro 16 de junho de 2015 | 16:30

“Quem é ACM Neto para falar do PT?”, questiona Vânia Galvão

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Líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara de Salvador, a vereadora Vânia Galvão criticou enfaticamente a postura do prefeito ACM Neto, que declarou, durante convenção do PSDB, que os militantes petistas teriam vergonha de ocupar os espaços e exibir seus símbolos. Para ela, o alcaide, ao falar do que não tem conhecimento, “dá tiro no próprio pé”: “o PT continua coeso e trazendo orgulho a parlamentares, gestores e, principalmente, à população, que sabe reconhecer, apesar das dificuldades, o quanto o partido contribuiu para o crescimento do país”. Vânia fez questão de lembrar ainda o ruidoso histórico político do neto de Antônio Carlos Magalhães, o “Toninho Malvadeza”: “quem é ACM Neto para falar qualquer coisa sobre o sentimento de pertencimento a um partido? Logo ele, que não sabe se fica no DEM ou se vai para o PSDB? Ele, que surgiu em um partido filho da ditadura? Não há a menor compatibilidade no que este homem fala”. As declarações da edil, feitas em sessão plenária desta terça-feira, foram seguidas de críticas também ao presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, que, em entrevista à Rádio Metrópole, afirmou que os vereadores pediam R$ 10 mil, “por baixo dos panos”, quando iam solicitar apoio para projetos culturais. “Admiro o profissional Fernando Guerreiro, é um qualificado produtor e diretor teatral, mas ele passou de todos os limites e se mostrou um administrador desrespeitoso e leviano. Essa falta de respeito não vem só dele, vem do Executivo também. Espero, então, que providências sejam tomadas para que ele responda por tudo que falou”, concluiu ela, desafiando: “quero que ele aponte os nomes de quem agiu desonestamente através da instituição Gregório de Matos”.

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