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Presidente da Argentina, Cristina Kirchner 19 de julho de 2015 | 09:45

Argentinos vão às urnas em meio a outro escândalo

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Os argentinos podem sepultar, nesse domingo (19/7), o projeto da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de perpetuar a “família K” no poder. Eleições nas 23 províncias do país e em Buenos Aires irão escolher os novos representantes na Câmara e no Senado (na capital, onde estão quase 40% dos 30,5 milhões eleitores do país, os votos são apenas para deputados). A expectativa é de que sejam renovados metade da Câmara dos Deputados (127 dos 257 assentos) e um terço do Senado (24 dos 72). O favorito para vencer em Buenos Aires é Sergio Massa, 41 anos, prefeito da cidade de Tigre, na região metropolitana da capital, ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner, com quem rompeu, e candidato a deputado pela Frente Renovadora (FR), coligação de oposição. Pesquisa divulgada pelo jornal La Nacion mostra que Massa lidera, com 25%, as intenções de voto para suceder a presidente. O governista Daniel Scioli tem 21%, e Mauricio Macri (também da oposição), conta com 19%. Mais um escândalo: A presidente vê chegar as eleições envolvida em mais um escândalo. O juiz Claudio Bonadio investigava suspeitas de lavagem de dinheiro no Hotesur, uma empresa que administra os hotéis da família da presidente, e foi afastado do caso pela Justiça assim que o caso se aproximou da presidente. Claudio Bonado investiga, também, o Ministério do Planejamento, acusado de pagamento de propina em importações de gás liquefeito. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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