Foto: Emerson Nunes
Segundo Otto, Nilo vai disputar eleição em diversos municípios que vai confrontar com o PSD 29 de setembro de 2015 | 11:22

Divergências com Otto obrigam Marcelo Nilo a desistir do PL

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Estaria tudo nos conformes para o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL), deputado Marcelo Nilo, enfim, obter um partido para poder chamar de seu, mas, divergências com o presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar, minou os planos de assumir o Partido Liberal (PL), legenda que deve ser recriada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ele não vem porque vai disputar eleição em diversos municípios que vai confrontar com o PSD. O meu lado contra o dele. Então, não posso dar o partido a ele contra nós ou contra um candidato a prefeito apoiado por um deputado do PSD”, disse Otto à Tribuna, ao citar o exemplo mais emblemático da ruptura. “Em Antas, na cidade onde ele [Nilo] nasceu, o prefeito é adversário dele. Eu não posso tirar o PSD do prefeito e dar ao candidato dele contra Vanderlei [Santana]. É cobrir um santo e descobrir outro”, justificou.O PL é uma partido patrocinado pelo presidente nacional do PSD e ministro das Cidades, Gilberto Kassab, com o objetivo de formar um bloco governista na Câmara dos Deputados para rivalizar com o PMDB, além de esvaziar a oposição e o movimento pró-impeachment. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Kassab informou ao Palácio do Planalto que ele já tem prontas e assinadas a filiação ao PL de 25 a 28 deputados federais de siglas como PV, DEM, PSB e PMDB. Caso chegue ao número prometido, além de esvaziar a oposição, Kassab reuniria 62 deputados na aliança do PSD com o PL, quase o mesmo tamanho do PMDB, que conta com 66 parlamentares. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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