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Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) 07 de outubro de 2015 | 11:15

Cunha diz que reforma de Dilma não conquistou nenhum voto a mais no Congresso

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse nesta quarta-feira, 7, que a reforma ministerial “não conquistou nenhum voto a mais no Congresso”. “Eu começaria do zero, trocaria absolutamente tudo”, disse, durante painel no 27º Congresso de Radiodifusão. “Eu não disse que não adiantou nada, eu disse que quem era a favor (do governo) continua votando a favor e quem era contra, continua votando contra. Não agregou nenhum voto”, explicou, na saída do evento. Ao falar sobre o que levou a crise política e econômica ao patamar atual, Cunha lembrou que o processo eleitoral de 2014, por ter sido muito acirrado, não permitiu uma “hegemonia política” e que o descumprimento de promessas de campanha inflaram a insatisfação. Cunha disse ainda que o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff teve uma série de erros econômicos e políticos que culminaram com a atual crise. “O segundo governo Dilma tentou alijar o PMDB do processo de forma artificial”, afirmou. “Governo desestruturou propositalmente a base”, completou. Para Cunha, a saída da crise política “é um recomeçar em tudo”. “Eu teria repactuado o processo político”, disse. O presidente da Câmara citou os problemas econômicos como juros e inflação em alta e disse que as propostas na área econômica ainda são tímidas. “Tivemos uma perda da confiança muitos grande. Está todo mundo com medo de perder o emprego”, afirmou.

Estadão
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