Psolista questiona valores pagos aos artistas no Réveillon

Às vésperas das festas de final do ano, o pré-candidato a prefeito de Salvador pelo PSOL, Fábio Nogueira, ao consultar o Diário Oficial do Município, constatou mais de dez mil notificações de motoristas por infrações de trânsito. Para Fábio, “a questão das multas se transformou em uma verdadeira indústria”. O sociólogo afirma que o problema começa com os quatrocentos tipos diferentes de infrações veiculados pela Transalvador. O pré-candidato cita dados extraídos do próprio orçamento do município para 2016 que, além dos impostos, tem as multas por infrações no trânsito como uma das principais arrecadações da gestão de ACM Neto. Para Fábio Nogueira, cobrar 60 milhões por ano dos donos de veículos mostra quem é que patrocina as obras da prefeitura na Orla Marítima. “O PSOL defende que o aumento dos impostos, taxas e multas, devem ser realizados mediante uma ampla discussão com o objetivo de refazer o pacto tributário municipal”, destaca. Outro investimento que despertou a atenção de Nogueira diz respeito aos preços dos cachês que serão pagos aos músicos que se apresentarão no réveillon de Salvador. Segundo ele, os valores são completamente desproporcionais entre si. “Por que há um disparate em relação aos cachês pagos, tanto em relação aos músicos de fora como entre os próprios músicos locais?”, questiona. De acordo com Nogueira, existe uma tabela de preços da categoria fornecida pelo sindicato da classe. “Se a prefeitura tivesse qualquer dúvidas sobre como e quanto pagar aos músicos era só perguntar ao sindicato da classe”, afirma.