Foto: Jonne Roriz/AE
O deputado Fernando Capez é presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo 27 de janeiro de 2016 | 14:13

Executivo relata ‘ameaças’ de assessor de Fernando Capez por atraso de propina da merenda

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O presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi, investigado na Operação Alba Branca por fraudes na merenda escolar, revelou ‘retaliações e ameaças’ que teria sofrido quando o pagamento de propina no esquema atrasava. Ele afirmou que as cobranças eram feitas até por mensagem de WhatsApp de um assessor do deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo. Em depoimento à Polícia Civil e ao Ministério Público do Estado, Cássio Chebabi citou o nome do assessor do tucano, Luiz Carlos Gutierrez, o Licá – cabo eleitoral de Capez na região da Moóca, zona Leste de São Paulo. O executivo também apontou Jeter Rodrigues, que foi assessor do presidente da Assembleia Legislativa. O presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi, investigado na Operação Alba Branca por fraudes na merenda escolar, revelou ‘retaliações e ameaças’ que teria sofrido quando o pagamento de propina no esquema atrasava. Ele afirmou que as cobranças eram feitas até por mensagem de WhatsApp de um assessor do deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo. Em depoimento à Polícia Civil e ao Ministério Público do Estado, Cássio Chebabi citou o nome do assessor do tucano, Luiz Carlos Gutierrez, o Licá – cabo eleitoral de Capez na região da Moóca, zona Leste de São Paulo. O executivo também apontou Jeter Rodrigues, que foi assessor do presidente da Assembleia Legislativa. Capez, Licá e Jeter já haviam sido citados no esquema de corrupção por outros quatro funcionários da Coaf, investigados da Alba Branca: César Augusto Bertholino, Adriano Gibertoni Mauro, Carlos Luciano Lopes e Carlos Alberto Santana da Silva. Chebabi atribuiu as informações a César Bertholino, vendedor da Coaf. “Quando a Coaf atrasava, devido a dificuldades financeiras, o pagamento da “comissão” ao Governo do Estado, eram feitas retaliações e ameaças, desde barrar a entrega dos produtos no Centro de Distribuição da Pasta Estadual da Educação na cidade de Cajamar até a transmissão de mensagens por “watszap” (sic) de um assessor do deputado Fernando Capez, identificado por César como Licá, o qual também seria cunhado daquela deputado”, afirmou o presidente da Coaf. Cássio Chebabi contou aos investigadores que para Jeter Rodrigues ‘ajudar’, a Coaf cedeu um carro para a campanha eleitoral de 2014 de Fernando Capez. Ele disse não se lembrar da placa do veículo. Leia mais no Estadão.

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