Deputado afirmou que "Wagner é só um alvo" 15 de janeiro de 2016 | 18:28

Zé Neto rebate Aleluia; “Faz um trabalho sujo contra o povo”

bahia

O deputado estadual Zé Neto (PT), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, rebateu as declarações do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) contra o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT). “Aleluia faz um trabalho sujo contra o povo brasileiro. Ele tenta confundir as pessoas e o ministro Jaques Wagner é só um alvo. Não há uma denúncia sobre a campanha de 2006 [ao governo da Bahia], quando eles perderam de lavada, nem sobre a de 2010 e muito menos a de 2014 [todas ganhas pelo PT contra o demista Paulo Souto]. Não há investigação nenhuma em curso contra Wagner. Ele se colocou à disposição para responder a quaisquer questionamentos”, afirmou o petista sobre a provocação de que Wagner deveria se afastar do cargo para explicar as informações divulgadas na imprensa a respeito de conversas entre o ministro e o executivo da UTC Engenharia, Leo Pinheiro. “Não há nenhuma investigação no âmbito da Lava Jato contra Wagner”, reafirmou o petista baiano.

Zé Neto questionou ainda o fato de a oposição questionar as doações da construtora OAS em campanhas do governo do PT. “Eles ficam tentando criar factóides. Passaram o ano passado confundindo o povo com aquela história de que havia superfaturamento nas obras da Via Expressa, questionaram a participação da construtora na administração do metrô e hoje quem administra é a CCR. Cabe até um processo de calúnia contra Aleluia”, ressaltou.

Zé Neto ainda fez questão de frisar que o demista recebeu R$ 100 mil na campanha de 2010, quando foi derrotado na tentativa de se eleger ao Senado, e na mais recente à Câmara Federal, quando foi beneficiado com R$ 200 mil em doações pela mesma construtora. “Agora eu não sei por que essa fixação. Deixa terminar a investigação para se posicionar ao invés de ficar nesse disse me disse”, questionou o petista que fez questão de lembrar quando a OAS participava das obras nos governos ligados ao falecido senador ACM era conhecida pelo apelido pejorativo de “Obras Arranjadas pelo Sogro” devido a participação do empresário César Mata Pires, casado com a filha do senador. “Não há como negar a importância da OAS no empreendedorismo baiano. Não dá para ficar achando que até dinheiro oficial é ilegal”, concluiu.

Emerson Nunes
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