11 de fevereiro de 2016 | 09:02

Prefeitura de Salvador já articula novo corte de gastos

salvador

Em pleno ano eleitoral, a prefeitura de Salvador deverá apertar o cinto nos gastos e tentar manter o ritmo de arrecadação de 2015. Com a crise econômica, a arrecadação pode apresentar quedas, o que fará com que os recursos para custeio da máquina municipal e investimentos fiquem mais escassos.Para não fugir ao equilíbrio que a gestão do prefeito ACM Neto (DEM) fez questão de imprimir desde 2013, o próprio democrata anunciou, durante o Carnaval, que as decisões serão tomadas após conversas com o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto.
Em conversa com a imprensa, ACM Neto disse que deve fazer a divulgação da arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), responsável por grande parte dos tributos absorvidos pelo município, somente ao final deste mês de fevereiro. E esse é um assunto que tira o sono do prefeito e do secretário Souto. Recentemente, o chefe do Executivo de Salvador afirmou que se o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatar a ação de inconstitucionalidade que alguns partidos protocolaram com partidos políticos, a prefeitura poderia fechar. De acordo com Souto, uma decisão do TJ-BA desfavorável ao governo municipal pode piorar a crise, uma vez que Salvador já sofre com queda de arrecadação de tributos.O IPTU representa atualmente 28% dos impostos arrecadados em Salvador. “É uma fatia significativa da receita. Nós estamos atravessando um momento difícil. Se isto vier a acontecer, vai agravar e muito a situação. Não tenha dúvida”, disse o secretário da Fazenda à Tribuna.

Tribuna da Bahia
Comentários