27 novembro 2024
Pegar um ônibus em qualquer grande cidade brasileira já é uma aventura, no sentido mais negativo da palavra. Não é só pelas condições dos transportes, ou pela grande demanda para a quantidade pequena de linhas e veículos, mas também pela violência urbana que, por surgir sempre inesperadamente, apavora e faz a população de refém, tanto quanto os profissionais que vivem do transporte coletivo diariamente.A realidade não faz parte apenas de quem vive em Salvador, podendo ser notada em outras capitais, como Recife, Porto Alegre, Fortaleza e São Luís. Na capital vizinha, Aracaju, que, por anos, ficou conhecida como “a capital da qualidade de vida”, os três primeiros meses de 2016 já possuía uma média de cinco assaltos por dia – um número alto para uma cidade com pouco mais de 600 mil habitantes.Até o último domingo (24), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) já havia registrado em seu boletim, o total de 568 roubos a transportes coletivos na capital baiana desde 1 de janeiro. A média de delitos caiu para 5,1 assaltos por dia – nos dois primeiros meses, ela alcançava a marca de seis roubos diariamente –, mas ainda tira a tranquilidade tanto do passageiro, e principalmente de quem precisa estar nos ônibus todos os dias para garantir o pão de cada dia. Leia mais na Tribuna da Bahia.