Foto: Romildo de Jesus
09 de abril de 2016 | 10:01

Pithon debate relação entre órgãos de fiscalização e classe empresarial

bahia

O rigor dos órgãos de fiscalização sobre a classe empresarial é destaque pelo empresário Mário Pithon, durante o 25º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), nesta sexta-feira (8). As ações rotineiras de vistoria desgastam o fôlego dos estabelecimentos comerciais, que se esforçam para manter o negócio e que representam a maior fatia de geração de empregos.Para contrapor o cansaço fiscal, o representante licenciado da Federação da Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Salvador, Pithon sugeriu a criação de uma Câmara de Julgamento de Autos. A ideia é disponibilizar um representante da classe empresarial em cada um dos órgãos do Município para dar voz ao setor. “Quando o órgão vistoria e não encontra infrações, sequer é emitido um comunicado de nada consta ou uma pontuação por ter atendido as normas. É importante reconhecer quem cumpre fielmente a legislação”, declarou.O empresário exemplificou o impacto financeiro de uma das ações que não causam danos ao cliente. “Uma panificadora está sujeita a altas multas por causa do tamanho da letra escrita ‘pão francês’. Às vezes, essa diferença é mínima se comparada à letra exigida pelo órgão”. Outros temas foram discutidos no encontro como redução de desperdícios, gestão ambiental, normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e questões jurídicas de bares e restaurantes. O evento aconteceu no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador, e reuniu empresários, representantes dos órgãos de fiscalização, profissionais do setor, clientes, fornecedores e estudantes de gastronomia.

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