19 maio 2024
O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Doria, é alvo de ações trabalhistas movidas por seis ex-seguranças que fizeram a escolta dele e de familiares entre 2012 e 2013. Eles pedem à empresa do empresário, Doria Associados, indenizações relativas a horas extras, salários, adicional noturno e verbas rescisórias que não foram pagas.Os seguranças foram contratados por meio de uma empresa terceirizada, a Provise, que faliu em 2013 e não pagou os funcionários. A Provise, por sua vez, foi contratada pela empresa de Doria. A Justiça entendeu, então, que a Doria Associados tinha “responsabilidade solidária” no processo e determinou que ele saldasse as pendências. “Entrei na Justiça contra ele e a Provise. Eu trabalhava mais do que 16 horas por dia quando a gente ia para Campos de Jordão (onde Doria tem uma casa de campo). Durante o dia eu fazia segurança da família e à noite levava o filho mais velho para a balada. Saí com uma mão na frente e outra atrás”, disse o segurança Clayton Dias. Segundo ele, a Doria Associados tentou um acordo na segunda audiência no Fórum Trabalhista e lhe ofereceu R$ 40 mil. “Pelo cálculo do Fórum, a dívida era maior que isso. Fiz então uma contraposta de pagarem em dez parcelas, mas os advogados de Doria disseram que ele estava passando por dificuldades financeiras”, afirmou Dias.
Estadão