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Momentos antes de atentado a políticos em Itumbiara, Goiás 29 de setembro de 2016 | 18:15

MP e polícia investigam motivos para o atentado em Itumbiara

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O homem que alvejou e matou o candidato a prefeito de Itumbiara (GO), José Gomes da Rocha (PTB) e o cabo da Polícia Militar Vanilson João Pereira, durante a carreata do candidato, na quarta-feira, 29, havia processado a Prefeitura numa ação trabalhista. Gilberto Ferreira do Amaral, autor dos disparos que atingiram também o vice-governador de Goiás, José Elilton Junior, e o advogado da prefeitura local, Célio Resende, era funcionário da prefeitura havia 17 anos e reclamava o pagamento de horas extras no período de 2009 e 2013. Nesse período, José Gomes era prefeito da cidade e teria se negado a fazer acordo para encerrar a ação trabalhista. A Prefeitura acabou perdendo a ação e foi condenada a pagar cerca de R$ 12 mil, mas vinha protelando o pagamento, o que levou o Tribunal de Justiça de Goiás a bloquear as verbas do município. Amaral não estava satisfeito com o valor que iria embolsar. De acordo com funcionários da prefeitura, ele também reclamou pelo não recebimento por supostos serviços prestados ao ex-prefeito como motorista em campanhas políticas anteriores. Amaral foi admitido em 1998 na função de pedreiro, mas passou a trabalhar como motorista. Leia mais no Estadão.

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