03 de outubro de 2016 | 17:15

Ativistas pró e contra impeachment elegem ao menos 13 candidatos no País

brasil

Movimentos que atuaram a favor e contra o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT) elegeram ao menos 13 candidatos em todo o País nas eleições municipais desse domingo, 2. Os resultados mais expressivos foram conseguidos pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que liderou os protestos pela saída de Dilma e elegeu oito dos 45 candidatos que lançou – um prefeito e sete vereadores. Dos movimentos contra o impeachment saíram 19 candidatos e cinco foram eleitos. Apoiado pelos partidos que se opunham ao PT, o MBL tinha como proposta inicial ser um movimento apartidário, mas em 2015 optou por apoiar integrantes que se candidatassem a cargos eletivos. O único candidato a prefeito, José Pocai Junior (PPS), venceu concorrentes do PROS e do PSDB e vai assumir a prefeitura de Monte Sião (MG). Em São Paulo, o MBL teve a vitória mais expressiva, com a eleição de Fernando Silva Bispo, o Fernando Holliday (DEM) para a Câmara de Vereadores da capital com 48.055 votos. Holliday fará parte da base de apoio ao prefeito eleito João Dória (PSDB) para quem trabalhou na campanha. Em Porto Alegre, o MBL lançou dois candidatos a vereador e elegeu Ramiro Rosário (PSDB), com 4.676 votos. No interior gaúcho, foi eleito Leonardo Braga (PSDB) em Sapiranga. No Paraná o movimento elegeu os vereadores Filipe Barros (PRB), em Londrina, e Homero Marchese (PV), em Maringá. No interior São Paulo, Carol Gomes (PSDB) foi eleita em Rio Claro e Marschelo Meche (PSDB) para a Câmara de Americana. O maior revés do MBL foi a derrota de Rubens Nunes, o Rubinho Nunes, do PMDB, candidato a vice-prefeito de Vinhedo (SP). Fundador e uma das principais lideranças do movimento, Rubinho foi vice na chapa de Dario Pacheco, do PTB, derrotado pelo atual prefeito, reeleito, Jaime Cruz (PSDB).

Estadão Conteúdo
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