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Partido do presidente tenta assegurar força na Câmara e no Senado, independentemente do sucesso da gestão Temer 02 de outubro de 2016 | 08:30

PMDB busca ‘afirmação política’ e poder no Congresso em 2018

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Sem a participação do presidente Michel Temer na campanha para não melindrar partidos aliados no momento em que se discute a votação de reformas estruturais no Congresso, o PMDB espera aprofundar nestas eleições municipais sua interiorização partidária com um crescimento do número de prefeituras sob o comando da legenda em relação a 2012 – dos 1.024 prefeitos eleitos em 2012 para mais de 1,2 mil este ano. Para reforçar seu poder após a chegada ao Planalto, o partido tenta também conquistar importantes colégios eleitorais, como São Paulo e Rio. A estratégia tem por objetivo aumentar os prefeitos filiados ao partido e, consequentemente, manter a força que a legenda tem no Congresso, o principal ativo da sigla, que lhe permite negociar espaços na administração federal em troca de apoio parlamentar. Nas eleições de 2014, por exemplo, foi eleita a maior bancada do Senado (19) e a segunda maior da Câmara (66). A ideia é que, diante de imprevisibilidade do sucesso do governo Temer, o partido pelo menos consiga manter essa força nas eleições de 2018. Para tanto, lançou mais candidatos a prefeituras de capitais do que em 2012 – eram 12, agora são 16. Atualmente, o PMDB administra somente duas das 26 capitais – Rio e Boa Vista (RR). A candidaturas de Marta Suplicy, em São Paulo, e de Pedro Paulo, no Rio, são tidas como as principais apostas da legenda

Estadão
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