09 de outubro de 2016 | 09:01

Representatividade LGBT nas urnas cresce quase 2000% em 20 anos

brasil

Normalmente considerados mais conservadores, os municípios pequenos foram responsáveis por quase metade das eleições de políticos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) no Brasil. Um levantamento da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) contabilizou pelo menos 16 candidatos LGBT no País todo, sete deles em cidades com menos de 100 mil habitantes. Um prefeito – Têko (PHS), em Itapecerica (MG) – e seis vereadores fazem parte desse grupo.Se considerados todos os candidatos, inclusive os que não foram eleitos, a representatividade LGBT nas urnas cresceu 1.916% de 1996 para cá. Naquele ano, eram apenas seis candidatos, segundo levantamento da ABGLT. Em 2016, foram pelo menos 115.“Tem candidaturas do norte ao sul do País, das mais diversas cidades e das mais diferentes correntes partidárias”, afirma Keila Simpson, vice-presidente da ABGLT e presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em relatório sobre as candidaturas trans de 2016.

Estadão
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