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André Moura 20 de janeiro de 2017 | 12:10

Deputados questionam rumos da Lava Jato sem Teori na relatoria do caso

brasil

Ao lamentaram a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em um acidente de avião na quinta-feira, 19, parlamentares também questionaram os rumos que serão tomados a partir de agora na condução da Operação Lava Jato na Corte. Às vésperas da homologação das delações premiadas de executivos da Odebrecht, que deve comprometer ao menos 26 deputados, líderes partidários tinham dúvidas sobre o ritmo com que o STF conduzirá os processos a partir de agora e quem será o substituto de Teori, relator do caso, nas investigações. Líder do governo na Câmara, o deputado André Moura (PSC-SE), destacou o equilíbrio com que Teori conduzia a relatoria e ressaltou que o ministro tinha um profundo conhecimento das investigações. “É uma boa pergunta: como fica a Lava Jato?”, comentou. Para Moura, a perda de Teori representa o reinício da operação no STF, já que o substituto terá de tomar conhecimento de um processo extenso, mesmo aproveitando parte do que Teori já havia feito. Candidato à presidência da Câmara, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), desconversou e disse que não era o momento de discutir as consequências da morte de Teori para a Lava Jato. “A hora é de muita tristeza e pesar”, respondeu. Muitos parlamentares tinham dúvidas sobre o processo de escolha do novo relator no STF.

Estadão
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